segunda-feira, 9 de junho de 2008

Superagui

Superagui é uma ilha artificial, cortada pelo canal do Varadouro, aberto em 1953, transformada em Parque Nacional em 1989, e em 1998 foi intitulada pela UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade. Conta com uma ótima infra-estrutura de pousadas e seus moradores são hospitaleiros. A praia deserta, o passeio de barco pela baia, as trilhas e o fandango são algumas das atrações do Parque.

Em Superagui encontram-se vários ecossistemas como praias, vegetação costeira, mangues e ilhas. Tem a praia deserta com 38 Km de extensão até a barra de Ararapira, já divisa com o estado de São Paulo. É uma praia intocada. A trilha para a praia deserta é uma velha estrada que era utilizada pela empresa Agro-pastoril antes da ilha ser transformada em parque. Ela tem mais ou menos 2,5km extensão.

O mico-leão da cara preta é uma espécie endêmica, ou seja, só existe na ilha de Superagui. Às vezes eles chegam perto da trilha e você pode ter a sorte de avistá-lo. Pode ser vista também a revoada dos papagaios-de-cara-roxa (conhecidos como Chauá) na ilha do Pinheiro sempre à tarde ou ao amanhecer.

Outro ponto que vale a pena visitar é a coroa ou banco de areia, que se forma na entrada da barra. Esse banco é móvel, crescendo para leste e com o tempo ele encosta na ilha das peças, começando mais tarde um novo ciclo. Dentro do banco forma-se uma piscina natural devido à maré alta. Os mangues são berçários naturais de peixes, mariscos e crustáceos. Também é base de sustento para pescadores, pois dali se retira ostras e caranguejos.

E para descontrair, a noite do bar Akdov tem o fandango mais animado da ilha. São tocadas modas para dançar e batidas com tamancos de madeira. Vale a pena ver o seu Alcides dançando sem parar a noite inteira.


Ilha de Superagui


Ciclistas nos 7km de praia


Praias desertas de Superagui

sábado, 7 de junho de 2008

Itaiacoca

Não é de se impressionar que você não saiba onde fica. Itaiacoca é um distrito de Ponta Grossa e foi criado ainda em 1909. Para bons apreciadores da natureza, os 20km de estrada de poeira e várias porteiras pelo caminho são apenas alguns temperos a mais nessa aventura. A cidade de Ponta Grossa pode ser acessada pela BR-376, conhecida como Rodovia do Café. Saindo de Curitiba, são dois pedágios até a entrada do distrito.

Principal atrativo de Itaiacoca – porém não o único – é a Cachoeira da Mariquinha. A bela queda d´agua, com 30 metros de altura fica em uma propriedade particular, do sr. Antônio Sinigoski, filho da dona Marica, que deu nome à cachoeira. Sr. Antonio cobra uma pequena taxa de visitação (essa taxa pode variar de 1 a 5 reais, dependendo exclusivamente da cara do freguês). Esse valor é utilizado para a conservação da cachoeira, por isso, vale o esforço.

Já dentro da propriedade, é preciso atravessar uma trilha de 600 metros, porém de fácil acesso. Logo se avista os enormes paredões de onde já é possível ouvir o barulho das águas.

A primeira imagem da cachoeira é realmente fascinante e inesquecível. Majestosa e bela, a Mariquinha é a queda do rio Quebra Pedra. Além da vista espetacular, existe ali uma prainha de areia branquíssima. A profundidade do rio varia muito, o que possibilita diversão para crianças e adultos.

Não é difícil presenciar praticantes de rapel na Mariquinha. Embora não haja instrutores nas propriedades próximas, é de extrema importância que o esporte seja praticado com um profissional treinado, visto a altura da queda e os riscos da descida. Porém, quem tem a possibilidade de fazê-lo, garante que a experiência é fantástica.

Cachoeira da Mariquinha.


Quedas menores do rio Quebra-Pedra


"Prainha" aos pés da Cachoeira da Mariquinha.


Praticantes de Rapel.

Campo Magro

A cidade de Campo Magro foi desmembrada de Almirante Tamandaré e emancipada há 10 anos. Localizada a apenas 20 minutos da capital Curitiba, Campo Magro têm vários atrativos turísticos onde os aventureiros buscam o contato com a natureza.

O principal atrativo é o Morro da Palha, que tem 1.190 metros de altura e garante uma visão panorâmica da cidade. Muitos dos visitantes são praticantes de paraglider, que usam o morro para saltar. O acesso é fácil tanto a pé quanto de carro com tração nas quatro rodas.

Quem visita Campo Magro pode ficar despreocupado em relação à estrutura turística. Diferente de muitas cidades metropolitanas de Curitiba, em Campo Magro existem opções em alimentação, pousadas e comércio de artesanato. Os principais pontos de visitação também estão bem sinalizados.

As cachoeiras são pequenas, porém de beleza indescritível. As Cachoeiras Gêmeas possuem uma queda de aproximadamente 4 metros. A paisagem fica completa com “beijinhos (flor abundante no local). Outra cachoeira que vale a visita é a Cachoeira da Professorinha, que, segundo a lenda, uma bela jovem – professora – banhava-se nua todas as tardes, atraindo olhares curiosos até o local. Fora a lenda, a queda de 10 metros de altura é belíssima.

Vale também uma visita em plantações de produtos orgânicos. Lá a prática do “colha e pague” torna o passeio bem interessante. Além do Morro da Palha, Campo Magro reserva diversas surpresas. Além de belíssimas cachoeiras, morros e fauna exuberante, é possível visitar diversos casarões do século passado, fazendo uma verdadeira viagem à história do Paraná.
Atleta subindo o Morro da Palha



Praticantes de Paraglider.


Subir o Morro da Palha exige disposição.


Detalhe das Cachoeiras Gêmeas.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Morretes

Morretes fica há cerca de 70 km de Curitiba. A viagem pode ser feita de carro, ônibus ou trem. Cidade pacata e tranqüila, reserva muitas surpresas aos turistas.

O turismo de Morretes é bastante diversificados. Há quem desça a serra em busca da culinária típica, o barreado, os aventureiros que descem as corredeiras do Nhundiaquara e também os que buscam o belíssimo artesanato da cidade. Uma peculiaridade da cidade é a farta opção de produtos a base de banana. A iguarias vão de balas, melado e doces até cachaças artesanais, salgadinhos e pratos completos.

Para os aventureiros, há uma trilha que começa na cidade de Quatro Barras e segue até Morretes. É a trilha do Itupava. São aproximadamente 24km, e o percurso demora média de 6 horas de caminhada. Pelo caminho, além da exuberante mata atlântica, existe ainda alguns resquícios das antigas construções, utilizadas pelos trabalhadores que implantaram os trilhos do trem.

A viagem de trem é deslumbrante. Um dos destaques do percurso é a Ponte São João, construída em alvenaria, e que passa sobre um enorme desfiladeiro. O ponto mais elevado do trajeto está perto do Túnel Roça Nova, a 955metros acima do nível do mar. O mais baixo está na estação de Paranaguá, a apenas 5 metros de altitude. O caminho é repleto de cachoeiras, riachos e pedreiras. Do trem pode-se contemplar mais belas paisagens da serra do mar paranaense.
No caminho de volta entre Morretes e Curitiba a melhor opção é retornar pela Estrada da Graciosa, uma das estradas mais bonitas do país. Sua construção, apesar de iniciada em 1646, só foi concluída no século XIX e tem como características uma pista estreita e sinuosa, com piso de paralelepípedos, que fazem um belo ziguzague por toda a vegetação de mata atlântica. As paisagens, admiradas em inúmeros mirantes ao longo do trajeto, incluem cachoeiras, riachos, além de flores e plantas tropicais.


Cachoeiras em Morretes




Estrada da Graciosa



Estação de trem no centro da cidade.

Rio Nhundiaquara, no centro.

Ilha das Peças

A Ilha das Peças faz parte do Parque Nacional do Superagui, município de Guaraqueçaba. Dentre suas inúmeras belezas, possui uma paradisíaca praia deserta, com 7 km de extensão. Delá, é possível avistar a Ilha do Mel, as montanhas de Guaraqueçaba, a cidade de Paranaguá e parte de Morretes.

A simplicidade e a beleza da região são marcas registradas desse paraíso preservado. Existem algumas pousadas e restaurantes, todas muito simples e acolhedoras, mantendo a característica da ilha.

As opções de lazer são as caminhadas em praias belíssimas e quase desertas, também a observação de botos próximo a orla e a revoada dos papagaios da cara roxa.

A população local é bastante simples e hospitaleira. Formada pelos índios e desbravadores espanhóis, suíços e negros do século XVI, a cultura é muito característica da ilha.

O acesso a ilha é feito por barcos com saída de Paranaguá. Em temporada são diários e de hora em hora. Fora dessa época, é importante se informar dos horários de partida. Porém, não é difícil encontrar alguns pescadores e parnaguaras dispostos a realizar a travessia de barco.




Pescador na Ilha das Peças


Praias semi desertas.


Pequena vila na Ilha das Peças.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Rio Branco do Sul

Rio Branco do Sul fica há 50 km de Curitiba. Uma primeira impressão da cidade não permite imaginar as belezas por detrás das fábricas de calcário. A geografia da cidade é bastante diversificada, o que permitiu a formação de diferentes atrativos naturais, como a Cordilheira do Santana e a Gruta da Lancinha. A Gruta é gigante e bastante visitada por turistas em busca de lugares pitorescos.
O acesso à gruta não é muito fácil. Não existem placas indicando o caminho e muitos moradores não a conhecem. Aos que mesmo assim encaram essa aventura, a recompensa é gratificante.
Outro belíssimo atrativo de Rio Branco do Sul é a Cordilheira do Santana. Aqui, fica o
Clube da Cordilheira, onde é praticado o vôo livre. Também acontece a “Maratona nas Montanhas”. São 42km de percurso entre paisagens maravilhosas. Para quem acha 42km muito, há opções para a meia maratona - 21km - e a caminhada de 10km.
Não há um perfil definido para os praticantes da “
Maratona nas Montanhas”. Atletas de todas as idades procuram esse tipo de atividade com diferentes propósitos. Alguns, em busca de condicionamento físico para outras maratonas, outros, apenas para se exercitar apreciando belas paisagens.
Para quem quiser encarar a viagem, a sugestão para uma primeira aventura é ir acompanhado de alguém que conheça o local, já que não há sinalização.


Aquecimento para os 42km de corrida na montanha

Vista na entrada da Gruta da Lancinha.


Treinamento de manobras para prática do vôo livre.
O Clube da Cordilheira dispõe de instrutores e oferece vôos guiados

Bem Vindos

O Paraná é um estado imenso e diversificado. Com 399 cidades, possui enorme potencial turístico, ainda quase que inexplorado.
Além dos roteiros tradicionais de turismo histórico e de negócios, o estado vem crescendo em turismo de aventura. E é nessa modalidade que o Paraná se destaca ainda mais, visto sua enorme variedade geológica.
Nesse espaço, você poderá encontrar algumas sugestões de turismo de aventura no Paraná. Mas se você não é atleta e não têm o hábito de praticar esportes, não se preocupe. Existem atividades para todos os gostos e perfis físicos. Sem falar que apreciar a natureza exuberante do Paraná faz bem a qualquer um.





O casal Kleber Ricardo e Hevelyn Tatiane em Campina Grande do Sul, na Serra do Ibitiraquire.